13 April 2009

Branca de Neve e os vegetarianos


Ontem a noite contei pra minha filha a história da Branca de Neve no escuro. É como chamamos histórias contadas depois de a luz ser apagada. Escolhi contar como me lembro dela nos livros. Sem amenidades – como eram antes do Disney inundar a imaginação da população ocidental infantil. Na minha versão (baseada no original dos irmãos Grimm) a madrasta manda o caçador do palácio matar Branca de Neve e trazer seu coracão em uma caixa - que a malvada lhe entrega junto com ameaças à sua família se ele não cumprir a tarefa. Branca de Neve implora por sua vida e o caçador a poupa, desde que ela nunca mais volte ao palácio. Para a madrasta ele entrega a caixa com o coração de um veado que ele mata com este intuito. Aí que pegou. Minha filha não queria aceitar a morte do tal veado.

How about we say that the deer was very old and died because was old and then the hunter found it? Mas a gente mata animais pra comer. Ele matou um veado pra salvar a vida da Branca de Neve. And to save his own family; but I still don’t want the deer to die! Mas você adora comer carne. But I don’t want animals to die! Mas animais matam outros animais pra comer. Well, if I were God, I would make it different. When I go back to school can I tell them that I wont eat any meat because my mum doesn’t want me to?

Nas escolas sempre é servida uma opção vegetariana. 5% da população do Reino Unido é vegetariana (em Londres a minha impressão é de que o número é 40%). A razão é essa mesma, não matar animais. Nos supermercados se encontra hamburger, salsicha, bacon e carne moída vegetarianos. Alguns são deliciosos, outros intragáveis. Eu continuo carnívora. Com moderação. Pelo mesmo motivo que meus pais foram vegetarianos (brasileiros, daqueles que comem carne branca) por muitos e muitos anos: minha própria saúde.

Hoje, 6:30, hora do jantar, a moça continua seguindo sua dieta vegetariana.

4 comments:

PANCHO CAPPELETTI said...

Eu sou um grande protetor ´da vida´. Mas entendo que matar para viver também faz parte da história deste planeta. A grande questão para mim é de que forma é feito e com que ímpeto, qual é realmente a necessidade de matar?
A descoberta de Eistein ao dividir o átomo não faz mal nenhum, como utilizar essa descoberta é o problema.
As sinfonias de Beethoven, as Óperas de Wagner, são uma coisa, transformar isso em um holocausto como Goebbel e Hitler é outra completamente diferente.
Idolatrar Maomé, deixar de comer durante um mês, ajoelhar-se num tapetino e rezar em direção à Mecca não mata ninguém. Agora doentes com sindrome de Down envoltos em explosivos sim.
beijos
Pancho

Anonymous said...

Ananda querida! Quero te dizer que to gostando mto de te acompanhar pelo teu blog e que sinto mtas coisas em comum. Te liguei no domdingo e deixei uma msg.Espero que estejam bem!!
Saudades e bjs da prima Marilia

Anonymous said...

ler todo o blog, muito bom

Anonymous said...

Yes undoubtedly, in some moments I can say that I agree with you, but you may be considering other options.
to the article there is even now a question as you did in the fall publication of this beg www.google.com/ie?as_q=agnitum outpost security suite 2008 ?
I noticed the axiom you have in the offing not used. Or you use the dark methods of inspiriting of the resource. I have a week and do necheg