08 April 2010

A Noruega distante

Tem quatro milhões de habitantes; muito petróleo; belíssimos fiordes (Google, se necessário); muita neve; muito conforto material; sistemas de educação e saúde públicos com qualidade de primeiro mundo(!); um ano de licença maternidade ou paternidade, a escolher; impostos de até quarenta e nove por cento na fonte; expectativa de vida muito longa; título de país com a melhor qualidade de vida do mundo em inúmeras listas acadêmicas; patriotismo; individualismo e um grande orgulho: irrisória diferença de classes.

4 comments:

Marilia said...

Será que é o país ideal? Será que é tudo isso mesmo?Será que são estas as soluções? Será que o que precisamos para nossa vida ser melhor está lá? Não sei. Só sei que onde estou hoje, sou feliz. E que procurarei fazer deste lugar o melhor lugar para eu viver!Afinal, não existe lugar ideal, não?Nem lá nem aqui.
Bjs,
Marília

ANANDA said...

Eu não estou dizendo que é um lugar perfeito. Nem sequer que é ideal... pelo menos não pra mim. Mas que é impressionante é...

Clovis Heberle said...

Ananda, passei três dias em Copenhagen. Era final de outono, e o que mais me impressionou lá foi a tranquilidade dos dinamarqueses. Eles pagam altos impostos, sim, mas não têm este estresse da luta pelo vil metal que a gente tem no Brasil. Nem a falta de segurança, de escola, de creche, de hospital. Ah, e aqui deixamos um terço do que ganhamos para o governo fazer o que lhe convém...
Obrigado pelas visitas ao meu blog. Beijos

Marilia said...

Ananda!Não tô dizendo que não é de se admirar o que eles tem! Ao contrário, acho impressionante e até invejável em alguns quisitos. O que escrevi é que um país pode ter todas essas qualidades e não sermos felizes mesmo assim.O importante é estar feliz no que se é, no que se tem, onde quer que seja!
Bjs
Marília