Será que foi quando eu pensei que ser mãe, em outro continente, com um marido caixeiro viajante (aka* filmmaker) seria tão simples quanto fazê-lo em casa - no Brasil?
Será que foi quando eu percebi que não tinha jeito - e que ficar em casa com minha filha, amamentando, limpando e cozinhando era o único caminho?
Ou foi quando depois de um ano eu disse agora chega, mas não soube por onde começar a chegar...?
Teria sido quando insisti em ficar na Inglaterra, onde depois da maternidade, não me adaptei nem me encontrei?
Talvez tenha sido simplesmente por ter pensado que maternidade poderia ser, em algum lugar, simples. E não perceber que trabalhar, na indústria criativa, sem serviçais, é parte de um conto de fadas. Sem as fadas, lógico.
Mas em algum lugar eu acertei, porque minha filha é uma pessoa ótima.
*also known as
22 April 2010
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
5 comments:
Oi ,Ananda:nao vejo erro algum ou melhor ,o erro consiste em pensares que tua vida não é um conto de fadas pois morar na Inglaterra ,ter um marido cineasta ,viver como fotógrafa e ter uma filha tao linda , conseguires ter feito mestrado e tudo mais, além de ires a Noruega ,exemplo de tudo que nos descreveste.......
Quanta gente gostaria de viver esse teu conto de fadas e nunca vao realizá lo Quem te disse que os contos também não tem sofrimento? bjo
Anandíra Ferlauto
A sua última frase é a correta.
Não há como não viver enquanto estamos vivendo.
Avante Camarada. Às montanhas!
daniel
WWW.saitica.blogspot.com
Tem uma frase do Nietzsche que eu adoro!
Nao há realidades eternas tal como não há verdades absolutas.
Ainda bem que as coisas saõ mutáveis e podemos descobrir novos caminhos.
LINDAS!!!!
Ananda,
pra mim o maior erro é deixar de fazer algo que temos vontade com medo de errar.
Beijos
Clovis
Post a Comment