Do alto da minha arrogância juvenil(!), mais aqui do que lá, não consigo não dizer: o Lula tem muito crédito. Aqui - de onde acompanho previsões econômicas, análises sociais, G8, G20 e agora a campanha vitoriosa para o Rio 2016 - ele manda muito bem.
Sim, política no Brasil é um assunto dolorido. Corrupção ainda corrompe o dia-a-dia, desnutrição e falta de educação ainda resultam em desespero e violência. Mas o Brasil levou as Olimpíadas por um boa razão. Alguém lá em cima gosta da gente. Não, não o ser-supremo e brasileiro. Os (até agora) todo-poderosos governos europeus e estadunidense (palavrinha horrorosa). Eles querem ser nossos amigos. Tem boas razões (sempre) econômicas pra isso.
No dia-a-dia brasileiro as mudanças são poucas e insignificantes? Mas existem, ouço da boca (virtual) de vários brasileiros e leio nos jornais ingleses. E insignificantes pra quem? Para os quem tem um pouco mais de comida na mesa, trabalho, um eletrodoméstico novo? Não. Pra quem esperava mais e mais rápido do governo do PT imagino que sim. Mas quem olha de longe vê progresso. Aquele da bandeira.
A classe média, tão desiludida em toda parte, é a principal agente de mudança que nós conhecemos. A classe média brasileira está acostumada a reclamar. E tem do que reclamar. Mas agora é hora de reconhecer que chegou a hora de também agir. E o primeiro passo é admitir que a carroça está andando.
No hemisfério-norte-rico é hora de rever desejos consumistas – para produzir menos lixo e desinflacionar o custo dos alimentos no mundo - além de reconhecer a extensão da própria alienação social. No hemisfério-sul-classe-média é hora de aprender a respeitar filas, cumprir regras - mesmo as da burocracia, não beber quando vai dirigir, não dirigir no acostamento, não pedir para a empregada fazer mais do que foi combinado no primeiro dia, não agir como se falar português bem ou ter pele quase branca desse crédito para sequer pensamentos de superioridade. E ensinar isso aos filhos. Com gestos. E boa sorte. Pra nós todos.
Sim, política no Brasil é um assunto dolorido. Corrupção ainda corrompe o dia-a-dia, desnutrição e falta de educação ainda resultam em desespero e violência. Mas o Brasil levou as Olimpíadas por um boa razão. Alguém lá em cima gosta da gente. Não, não o ser-supremo e brasileiro. Os (até agora) todo-poderosos governos europeus e estadunidense (palavrinha horrorosa). Eles querem ser nossos amigos. Tem boas razões (sempre) econômicas pra isso.
No dia-a-dia brasileiro as mudanças são poucas e insignificantes? Mas existem, ouço da boca (virtual) de vários brasileiros e leio nos jornais ingleses. E insignificantes pra quem? Para os quem tem um pouco mais de comida na mesa, trabalho, um eletrodoméstico novo? Não. Pra quem esperava mais e mais rápido do governo do PT imagino que sim. Mas quem olha de longe vê progresso. Aquele da bandeira.
A classe média, tão desiludida em toda parte, é a principal agente de mudança que nós conhecemos. A classe média brasileira está acostumada a reclamar. E tem do que reclamar. Mas agora é hora de reconhecer que chegou a hora de também agir. E o primeiro passo é admitir que a carroça está andando.
No hemisfério-norte-rico é hora de rever desejos consumistas – para produzir menos lixo e desinflacionar o custo dos alimentos no mundo - além de reconhecer a extensão da própria alienação social. No hemisfério-sul-classe-média é hora de aprender a respeitar filas, cumprir regras - mesmo as da burocracia, não beber quando vai dirigir, não dirigir no acostamento, não pedir para a empregada fazer mais do que foi combinado no primeiro dia, não agir como se falar português bem ou ter pele quase branca desse crédito para sequer pensamentos de superioridade. E ensinar isso aos filhos. Com gestos. E boa sorte. Pra nós todos.
2 comments:
Concordo com essa menina Ananda.Somos todos responsáveis por um mundo menos detonador do meio ambiente, lá e aqui é o mesmo planeta.
daniNós
Adorei !!! e para aqueles que são da terra do samba, do futebol, e das beldades e (claro que estamos incluidas nesta lista) ! ahahaha!! não fica duvidas que ... as coisas se passam quase quase come ça ... comme ça.
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